sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Retrospectiva dos meus achismos da vida

Tema: Achismo
Por Taffa

Imagem meramente ilustrativa de um dos maiores achismos da minha vida

Eu acho é pouco, Fernando e Sorocaba.
Eu acho graça, Raul Seixas.
Eu acho incrível, Rodriguinho.
Eu acho que pirei, Sandy e Junior.
Eu acho que vi um gatinho, Piu-piu e Frajola.
Acho que já é amor, Léo Magalhães.
Eu acho que sim, Amado Batista.

Obs.: Eu acho que este post vai entrar pro top dos piores do Guaraná. Não me julguem, por favor. Um beijo, mãe.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Você acha o caraaa piiiiiii


Tema: achismo
Por: Rosana Tibúrcio

Há vários tipos de “achismos” e meio que pra não cometer dois piores deles é que treino para não usar a palavra acho.

Um deles tem como consequência o que sempre falei e que Laurinha referenciou no post dela: “acho... não traz credibilidade”.
Um orientando me pergunta: “o que você achou deste texto, Rosana?”. Na pergunta ele usa achou, mas eu não posso responder “eu acho..”, não posso. E digo: “acredito que se acrescentar ou retirar tal coisa seu texto terá mais consistência.” Ou, até pode ser que eu diga: “seu texto tá uma merda, pesquise mais e refaça-o.” E eu digo assim, como acredito de deve ser: na bucha. Não acho nada numa hora dessas...
Quem ensina, a meu ver, não pode achar. Não... não... não!!! Não afirmei que quem ensina sabe tudo. Se há dúvida, quem ensina deve investigar, pesquisar, comprovar... mas nunca dizer "eu acho." Meu treino em questões como essas é muito importante, pois assim quem aprende comigo saberá distinguir o que eu acredito, de verdade, do que eu tenho dúvida ou não sei.

O outro tipo de achismo que não aprecio - e esse é o pior deles todos, a meu ver - é o achismo de alguém em relação às questões de outra pessoa: aqueles julgamentos baseados (oi??)  em achismo.
Só para ilustrar relato uma situação que ocorreu comigo há cerca de cinco anos.
Fui "julgada" por um cara que não me conhecia pessoalmente e que virtualmente me conhecia quase nada e  achava que eu estava em outra sintonia diferente da dele: ele sabichão, totalmente introspectivo, reflexivo e eu bobinha, glang glang, por que não dizer, alienada? Ele achava que eu não cuidava do meu interior; que eu só gostava de português e de músicas do Caetano (hãnn???); ele achava, achava... achava... Todo achismo dele era fundamentado (oi??) fundamentado o caralho, achismo não tem fundamento nos textos/posts meus que lia no meu blog, aqui, no orkut (sim, o famigerado).
Afinal, eu brinco muito na internet e na internet eu não propago os cursos que fiz, os livros que já li, os cuidados que já tive com o meu “eu”...
E então, alguém no alto de sua sabedoria me julgou e condenou com base em achismo. E o achismo, por esse prisma, resulta em três coisas: impressões, julgamento e, muito provavelmente, em condenação. “achei isso de você... você é isso, isso, e isso, e por isso não falo mais com você: to de mal.” Esse achismo é babaca, é pequeno, é vil. Odeio-o!!!

Agora, achar como Laurinha diz que acha em muitas coisas nem acho ruim. Acho até que vocês vão achar, assim como eu, o meu post um cu dentro do outro, de tão sem noção. Mas é o que temos pra hoje. Acho que estou cansada e ansiosa. Não tenho certeza, só acho. Eu também acho uma ou outra coisa. Poucas, mas acho. E vocês, minhas??


Uma linda quinta-feira para todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje eu acho que tem uma pessoa bastante cAnfusa postando aqui. 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Certeza


Tema: Achismo
Por Laura Reis

Eu acho muita coisa. Mas o meu bônus é que: assumo. Não tenho certeza, só acho – digo em quase todas as conversas ou discussões. Gosto de deixar claro essa minha faixa de meio termo de falta de opinião, quase. Penso que quem muito afirma, pouco faz e nunca gostei de quem fosse cem por cento qualquer coisa.
Esse assunto já foi reafirmado por mim, aqui no Guaraná, por algumas vezes, eu sei. Mas volto a dizer, porque acredito que não ser nem sim nem não também pode ser uma conclusão.
O único problema é a aplicação do tal do verbo “achar”. Costumo dizer que aquilo que considero sensato quando vindo de minha mãe, torna-se para mim uma verdade (absoluta). Então aqueles “erros” ou “incômodos” que ela categoriza assim, acabam sendo também um erro/incômodo. De forma que ouço dela, sempre, que assim como “queria” não deve ser usado, “acho” também deveria sumir do mapa, porque não traz...credibilidade. E, concordo bastante com isso. Mas tenho as minhas limitações e, sinceramente, essa talvez esteja no top cinco das piores limitações.
Acho que quando falo usando esse verbo, estou deixando claro aquilo que disse no primeiro parágrafo que, de certa maneira, acaba sendo mais forte pra mim do que o erro/incômodo com o verbo.
No mais, não consegui fazer um post decente, como não tenho feito ou parado pra tentar fazer, há muito tempo. Mas acho que mereço um descontinho. Afinal, sou linda. (Disso tenho certeza)

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

*Chuinf chuinf


Tema: Viajando nesse cheirinho bom
Por Taffa

The Nose, an Emotional Time Machine

Cheirinho de algum assado que acabou de sair do forno. Cheiro de fruta recém-colhida e após uma boa mordida. Aroma que fica no banheiro assim que alguém acaba de tomar banho. Cheiro de limpeza, de produtos com fragrâncias diversas e essências com nomes de coisas malucas, tipo sentimentos humanos e sensações já vividas.

Cheiro da chuva que está chegando e das fortes tempestades de vento. Da terra se tornando lama e da grama sendo molhada. Cheiro de paredes de concreto úmidas e de alta umidade no ar. Aroma de geada matinal e da neblina formando gotículas sobre nossas roupas enquanto caminhamos.

Cheiro intenso de sol forte, de maresia e de bronzeado. Cheirinho característico de protetor solar. Aroma que vem das ondas e deixa um gostinho de sal na garganta. Perfume suave que fica nas roupas após serem passadas no amaciante.

Cheiro das notas dinheiro recém-tiradas de um caixa e das páginas de um livro novo. Aroma do carro novo, da mobília nova, enfim, de tudo que é novidade. Cheiro de surpresa boa, de confiança e, pra mim, o melhor deles: o cheirinho de quem a gente ama.

*Chuinf é uma onomatopeia (que eu acredito ser) do barulho que fazemos quando cheiramos.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Café à lenha ou café expresso, está servido?

Tema: viajando nesse cheirinho bom
Convidado: Vanderley-alemão-limão-nosso
Arquivo: Vanderley-alemão-limão
Um fim de semana na fazenda nos faz pensar no valor das pequenas coisas do dia-a-dia. A vida simples do campo nos leva além e tem muito a ensinar. Sei bem do que digo: Cresci entre vacas e galinhas, andava por pastos e pulava de galho em galho. Bons tempos! 

Acordava com o cacarejar do galo: um despertador preciso. Basta o sol raiar para ele inflar o peito e chamar todos. Quando eu digo chamar, é chamar mesmo, tinha a impressão - na inocência de minha criancice - que o galo me chamava para tomar o café da manhã. Como não podia ter essa impressão? Ele chamava, eu levantava, e lá estava, o café coado, e o pão de queijo quentinho, prontinho. Eu viajava nesse cheirinho bom de carinho, amor e afeto. Fartura era sinônimo de felicidade. Acho que era esse o modo de mamãe dizer: te amo! Um te amo saboroso. 

Hoje, numa vida que julgava que era a sonhada dou valor nas pequenas coisas daquela época. Hoje ao reunir com amigos para tomar um café – expresso –, não sinto mais o sabor do tempero da cozinheira, tão pouco o cheiro de aconchego vindo do fogão, hoje nem fogão tem, quiçá um fogão à lenha – movido pelas chamas do afeto. 

No campo, as pessoas tinham orgulho de convidar as outras para adentrar em sua casa. Recusar, jamais: era desfeita, um insulto à boa vizinhança. Se bem que no campo, o termo vizinhança é pouco usado; todos são amigos, parentes e conhecidos.  Se não são, é questão de tempo para serem. Todos são íntimos, numa intimidade conquistada a duras penas. É difícil conquistar a confiança do homem da roça. Para conquistar você tem que ter habilidade. Se você acreditou nisso, desculpa, mas você não conhece as belezas da ingenuidade interiorana. Para virar amigo desse povo matuto, basta abrir sorriso e dizer: bom dia! No minuto a seguir você já é de casa, e, se você for bem visto, pode até, ganhar um apelido. 

Era lindo ver as pessoas se tratando por apelidos, uma espécie de código que apenas os pertencentes ao local conhecem.  João Velho, Zé da Chica, Alaor do Abacaxi, Noratim, Quinzote, Maria da farinha, Maria do Briante, são só alguns dos codinomes. Mas eles, também, atendiam por João Venâncio Firmino: que ficou sendo João Velho por ter outros dois irmãos também com o nome de João; José Eurípedes da Silva, vulgo Zé da Chica, pois sua mãe Dona Francisca era uma importante benzedeira da região...  e por ai vai. Não sei! Mas acho que esse tipo de nomeação dada era para todos serem iguais: patrão, empregado, vendeiro, vaqueiro, em suma todos. 

Que diferença gritante com a vida corrida de hoje. Todos exigem ser tratado pelo nome, de preferência o nome inteiro e, às vezes, exigem mais, exigem um título vindo antes do nome: Doutor, Senhor. Nesta vida corrida, não é só a forma de tratamento que mudou; às vezes a indiferença é tamanha que vemos pessoas próximas, não em parentesco, mas quanto a distancia – vizinhos –, marcando de se encontrar no próximo mês e por email, para tomar um café (expresso), esse, sem aquele cheirinho bom, dos velhos tempos, do café feito por mamãe, do café à lenha. Isso tudo me faz perguntar: é essa a vida que escolhi para mim?


Uma linda quinta-feira para todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há: surpresaaaaa, cheirinho de café, fazenda e de lembranças olfativas-amorosas-felizes... com gostinho de rapa de limão!!! - Rosana, a boUUUa!!!!

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Mais simples que parece

Tema: viajando nesse cheirinho bom
Por: Nina Reis




Quando pensei nesse tema, havia acabado de fazer um mexido. No momento em que estava comendo, o cheirinho fez com que me lembrasse da minha adolescência e de como eu amava fazer mexido acompanhado de suco de limão, que modéstia parte era maravilhoso. Era tudo tão saboroso, tão único. Naquele momento, viajei, e pude recordar muita coisa boa que vivi durante todo aquele período.
Com tudo isso, logo imaginei que só falaria do tal mexido, mas não não não. 
Estive em Patos final da semana passada. E para comemorar o aniversário da minha mãe (Rosaninha), encomendei galinhada (tradição na família, quando todos se reúnem para comemorar alguma data especial). Até então, já estava sendo super nostálgico só imaginar que chegaria a Patos e comeria a melhor galinhada do mundo, mesmo porque já havia um bom tempo que as tais comemorações não eram acompanhadas pela galinhada.
Provavelmente ninguém viu essa cena e nem era necessário presenciar, mas logo quando estava me servindo, parei, analisei a bancada e quase que drogada, sentindo o cheiro da comida, consegui em menos de um minuto, reviver, ou melhor, recordar toda a minha infância. Agora o mais sinistro é que num momento bem particular, consegui sentir a presença da minha avó Lourdes, que por um grande período fez parte das melhores comemorações da minha vida e claro, sempre sendo servida e acarinhada da nossa tão famosa galinhada.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ainda lembro...


Tema: Viajando nesse cheirinho bom
Por Rafael Freitas




_ Lembro de você quando olho o céu e vejo uma lua bem bonita lá em cima, que você adora.

_ Lembro de você com a lua também. E quando cai a chuva, que você adora. Lembro de você quando vejo uma camisa xadrez, quando como pizza, tomo um sorvete ou bebo vodca. Lembro de você quando ouço o alerta de mensagens do meu celular. Lembro de você quando assisto uma comédia romântica ou encontro metáforas bonitas em um livro. Lembro de você quando abro meu guarda-roupa e vejo o Ted ali, aquele ursinho que você me deu e que tem seu cheiro, daquele seu perfume do dia que nos conhecemos, que eu adoro. Aí fico viajando nesse cheirinho bom e lembro não só de você, mas da gente...

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Hmmm.... Não, "péra"!


Tema: viajando nesse cheirinho bom
Por Laura Reis

Leonel estava andando pela área de flores do parque quando encontrou Camila, a famosa moça bonita e rica da cidade. Desabotoou o primeiro botão da camisa, porque estava sério demais todo engomadinho daquele jeito, deu umas pigarreadas e rapidamente lançou um daqueles chicletes de menta na boca.
Ousou se aproximar e reparar que a moça estava olhando fixamente pras flores, com um sorriso bem sereno. Chegou mais perto e disse, baixinho: e aí, ta viajando nesse cheirinho bom?
Quando, DE REPENTE:



Ps.: eu também não entendi muito bem (relação post/ação, mas..)

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Meu jeitinho...

Tema: como realmente é
Por: Rosana Tibúrcio


Tudo é uma questão de ponto de vista, né minhas gentes??? Na minha senzala há quem me ache chata, competente, cheia de mania, intolerante, impaciente, muito boUUUa, generosa... e o diabo a quatro. Eu me acho, acima de tudo, dedicada, competente e intolerante com gente preguiçosa.
Mas no fundo, bem lá no fundo, sou uma palhaça gorda que leva tudo muito a sério!!! E a única que explica imagem com legenda. Mas sabem o que é? Esse é o meu jeitinho...



Uma linda quinta-feira para todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há mais possibilidades de me enquadrarem nesse ou naquele estilo. 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Maratonista

Tema: como realmente é
Por: Nina Reis



Acorda cedinho e já tem vontade de voltar a dormir. Trabalha, trabalha. Cochila em todos os intervalos quando é possível. Almoça ou não. Trabalha mais um pouco(ão). Se puder, descansa um tiquinho. No trabalho, ouve, fala, ri e chora. Nos poucos minutos que sobram, confirma horários, remaneja alguns, retorna uma ou outra ligação. Fuça o face, ouve música. Quando termina a rotina de trabalho, encontra ou não alguns amigos. Depois dessa maratona toda, se encontra exausta e muitas vezes não queria, mas encontra a tal insônia. Daí já viu né? .. Fu***

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Academia é..

Tema: como realmente é
Por: Laura Reis

fotos: google. sério.
ps.: substituam "quero ir" por "vou", ok?

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Onipotente, onipresente, onisciente

Tema: A maior dúvida da minha vida
Por Taffa

Conheço algumas pessoas que são fanáticas por seus ídolos religiosos, daquele tipo que briga e xinga com qualquer um que fizer um comentário ofensivo à honra de tal divindade. Acho isso meio estranho porque, bem, a maioria das pessoas que se comporta desse jeito normalmente se fecha a qualquer outro tipo de comentário, senão os de amor incondicional pelo ser idolatrado, e isso, aos olhos dos outros, sempre se mostra muito mais ridículo do que era pra ser.

É verdade que tive uma época um tanto cética – algo que não escondo de ninguém –, mas me lembro que mesmo naquele momento de “anarquia e revolta” eu não focava toda a minha idolatria numa única entidade, considerando-a como insubstituível e indispensável à minha vida, mas, mesmo assim, não fazia questão de ofendê-la. Hoje percebo que devemos ser pessoas em constante transformação, abertas para os pontos de vista de outras pessoas e dispostas a analisar e questionar quando assim for cabível. Infelizmente, o que vejo atualmente é apenas uma multidão de gente crendo em convicções impostas por outras pessoas por meio de coerções descaradas, uma série de falsas e desmedidas idolatrias que somente causam prejuízos à mente e aos bolsos das pessoas, visivelmente transformadas numa nação de zumbis que nada faz senão seguir o passo dos milhares de semelhantes à sua volta.

Isso é algo que me deprime, que faz com que eu me questione se realmente vale a pena pensar fora do contexto que é imposto e enxergar a realidade por trás daquilo. Nós somos, antes de tudo, seres que precisam de fé, é verdade, mas, o que devemos fazer quando vemos abalada a crença em nós mesmos? Desistir de fato daquilo ou colocar nas mãos de algo, ou alguém, acima de nós? Bem, a existência de alguém que nos oriente e que seja o responsável pela vida de tudo o que é conhecido é um assunto que desde sempre me fascinou. Seja Deus, Rá, Buda, Shiva, Gaia ou Zeus, com toda consideração e estima, eu o respeito, mas, sinceramente, ainda não sei se acredito. Essa é, indiscutivelmente, a maior dúvida da minha vida.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Do famigerado TCC

Tema: minha maior dúvida
Por: Rosana Tibúrcio


Existem dúvidas de ordem pessoal, sexual-romântica e profissional, se é que vocês não sabem (dãnnn). Como eu sou uma pessoa discreta, muito pudica e séria, vou falar dessa última "ordem".  

Foi muito sem querer que entrei nessa história de orientar, formatar e dar pitacos em trabalhos acadêmicos; no que, ironicamente, denomino “senzala intelectual”.  

Quando saí do BB me vi sem grana e trabalho fixos e cismei de vender livros personalizados. Talvez o primeiro dos grandes erros pós-BB, pois vender não é minha praia (mas isso é papo para outro post).

Depois de terminar a faculdade, enquanto vendia os livros e estudava para concurso, comecei a auxiliar alguns trabalhos na área de Direito "até quando eu passar num", eu dizia. Fiz 555 mil concursos. Você passou? Eu não!! 

Para sobreviver continuei fazendo o que - acredito - sei fazer muito bem: dar pitacos em trabalhos acadêmicos alheios.

Mas não fiquei parada no tempo: fiz um curso na ABNT (louca para fazer outro, vou confessar, mas tá muito difíci$$$), lia e leio o tempo todo sobre pesquisa acadêmica, ciência da pesquisa e matérias afins, além de aprender, sempre, com o que alguns bons orientadores ensinam aos meus clientes.

Porém, nem sempre posso oferecer o melhor de mim. Parece brincadeira, pois vira e mexe eu 'trombo' com a mesmice, com o medíocre e com gente que não quer mudar, melhorar, progredir. 

Minha sorte? É que de vez em quando eu encontro gente esforçada, inteligente, que leva fé em fazer um trabalho primoroso. Aí é a salvação da lavoura... oppps, das árvores (haja desperdício de papel para tanta produção ruim). É por esses gatos pingados que prossigo nessa labuta sem fim.

Tento fazer a minha parte, mas nem sempre o aluno, o professor ou a faculdade querem minha contribuição. O que é pior: não aceitam minha contribuição. Eles optam pelo: "igual", pelo "não precisa melhorar isso" ou pelo "tá passando de bom". É assim que ajudo - mesmo sem querer - a carimbar essa mediocridade, a gastar o dinheiro dos pais, a aumentar o consumo de remédio (o que não presta também estressa), a fazer parte desse faz de conta. 

Na minha senzala intelectual o que mais percebo é um bando de cópia de outros trabalhos. E o que é pior: cópia muito da mal feita. E quase sempre os envolvidos: faculdade, professores e alunos nada fazem para melhorar essa questão. 

Constato com muita tristeza que a maioria dos alunos faz o trabalho de conclusão de curso, o tão famigerado TCC, por fazer, "tão nem aí";   que inúmeros "orientadores" não sabem o que é um trabalho com rigor científico e pegam no pé de aluno para questões imbecis como: um tracinho ali, outro tracinho acolá e que algumas faculdades tapam o sol com a peneira.

E nessa lenga-lenga sem fim, muitos dúvidas vão me passando pela cabeça, mas a maior delas é: até quando, meu Deus do céu, eu vou ler, sem poder fazer muita coisa, tanta cópia mal feita com o nome de TCC?

Uma linda quinta-feira para todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há um texto iniciado em abril deste ano, época em que estava puta da vida chocada com tanta "produção" ruim que peguei para trabalhar.  

terça-feira, 6 de novembro de 2012

D + Ó = DÓ

Tema: Minha maior dúvida
Por Rafael Freitas



Trocadilhos à parte, o simples fato de pensar qual seria minha maior dúvida já me deu uma dúvida nova. Não sei. Sei que tenho  muitas, mas não sei qual seria a mais notável e importante. Aliás, dúvidas precisam ser importantes?

Acredito que todo mundo um dia já se questionou sobre o fim da vida. O que existe do lado de lá, depois que a gente bate as botas? O paraíso? Reencarnação? Nada? É tudo uma questão de fé, eu sei. Mas, se cada um fala uma coisa, como se pode ter certeza?

Só que essa dúvida eu já resolvi: quero ser alguém do bem, gente boa mesmo. Viver na minha, sem prejudicar ninguém. Ao contrário: ajudando a quem precisar. Aí, sendo bom eu garanto um lugar bom lá do outro lado, né não?! E se não houver um outro lugar, pelo menos vivi bem aqui. Alguma coisa acontece que quando a gente faz o bem a gente se sente bem. Já provei, é verdade! Só não sei o porquê. Outra dúvida. rs

Às vezes também questiono se a felicidade é um forma de encarar as coisas que vão acontecendo, dia após dia, mesmo que não tenham saído do jeito que a gente queria, ou se existe um estado pleno; um dia onde tudo estará bem e, aí sim, seremos felizes. Família, trabalho, amigos, dinheiro, autoestima, romance. Tento seguir acreditando na primeira alternativa.

E mais tantas outras dúvidas corriqueiras. Por que existe aranha, rato, cobra, escorpião? Por que tem criança que fica muito doente e sofre tanto? Por que alguns com tanto dinheiro e outros com tão pouco? Por que alguns tão bonitos e outros nem tanto? Capitu traiu ou não o Bentinho???

Isso tudo passa na minha cabeça. De verdade. Não é só poesia. Dúvidas corriqueiras. Talvez a única dúvida realmente cruel fosse: o que eu vou ser quando crescer? É aí que o bicho pega: já cresci.

E agora, José?

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

PQ[P]

Tema: a maior dúvida da minha vida
Por Laura Reis



A maior dúvida da minha vida são várias.
Mas nesse momento destaco duas: de onde tiramos esses temas* e por que tenho tanta dificuldade em postar?
Quero as respostas no meu e-mail em....quanto tempo vocês precisarem.




*ok, esse é meu. ihihi

sábado, 3 de novembro de 2012

Ora, ora, Horácio

Tema livre/ Personagem preferido

Por Rafael Freitas





Se eu fosse um personagem de quadrinhos, seria o Horácio. Sou apaixonado pelo dinossaurinho criado por Mauricio de Sousa. Horácio é simpático, sensível, amigo, preocupado com o outros e vive filosofando sobre a vida. Aí rola uma identificação. (Pretensão define! rs)

Comecei a prestar atenção nas suas histórias quando folheava um livro de Português chamado Sargentim, um volume para 5ª série. Faz tanto tempo que nem lembro quanto! O livro já era bem antigo, foi do meu irmão mais velho. Mas antes de jogá-lo fora, recortei figuras e textos dali que eu gostava. E lá estava o Horácio, de um jeito leve e sentimental, citando coisas simples (mas não tão simples assim!) que colorem a vida, concluindo, quase triste, que existem pessoas que preferem fechar os olhos para essas maravilhas. É ou não é a minha cara? Rola ou não rola uma identificação?! rs

E se eu já gostava dele, imaginem depois de descobrir que o Horácio é o único personagem da “tchurma” cujas histórias são escritas pelo próprio Mauricio de Souza! Vai daí que as divagações do Horácio são fruto de experiências pessoais do próprio Mauricio! Aqui um trechinho da entrevista:

Café com Letras: Muito se comenta sobre o Horácio ser um personagem autobiográfico. É?
Mauricio de Sousa: É, sim. Foi sem querer, mas é. É o único personagem que, até hoje, só eu desenho. Todas as histórias dele são criadas e desenhadas por mim. Mais ninguém mexe. E tem muito de mim e dos meus pensamentos ali. Às vezes eu escrevo uma história e depois, quando leio, penso: “Meu Deus, como eu me coloquei aqui”. É biográfico, mas não é relativo ao passado. Acontece alguma coisa comigo agora, daqui a pouco a gente vê uma tirinha do personagem vivendo a mesma situação.

Bacana demais, né não?!

Ainda tenho o recorte da historinha que comentei. Fica na caixa de lembranças e pequenas relíquias, mas vou postá-lo aqui também; precisa ser compartilhado. É de 84, mas soa tão atual...

Agora vou mandar um recado pro Mauricio de Sousa, que a mainha Rosana Tibúrcio pode entregar (rs!):

Mauricio, a Turma da Mônica é uma delícia! Mas o Horácio é especial. Obrigado por ele! Só não me sinto mais parecido com ele porque não sou dinossauro, nem vegetariano. E nem acho que estou muito novo pra namorar. rs

Um abraço pra vocês dois!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Com pesar

Tema livre
Por Taffa

Shannon Stapleton / Reuters

Daí que, ultimamente, tenho visto diversas notícias tristes a respeito do tornado Sandy que assolou o nosso continente e destruiu uma infinidade de residências, estradas, cidades e vidas nas demais Américas, milagrosamente excetuando a nossa. Vi também uma série de piadas sendo feitas a respeito da situação e admito publicamente a minha desaprovação sobre isso, pois tal circunstância só pode ser descrita como algo lamentável e eu sinceramente lamento, tanto pelas famílias das pessoas que se foram em consequência de tal catástrofe, quanto pela irregularidade mental dos seres que brincam com um assunto dessa magnitude.

Em panos limpos, o tornado Sandy formou-se no Mar do Caribe – uma área tropical semiaberta do oceano Atlântico, localizada entre a América do Sul e as Antilhas, a leste da América Central – e percorreu um caminho sinuoso passando por Cuba e Haiti – onde deixou cerca de cem mortos e causou o que acredito ser a pior parte da tragédia, pois o Haiti ainda estava se recuperando do trágico terremoto de 2010.

Depois disso, o tornado passeou pela costa norte-americana e acabou tocando o continente na última segunda-feira, ao mesmo tempo em que atingiu seu pico em velocidade eólica e diâmetro, assolando os estados de Nova Jérsei, Pensilvânia e Nova Iorque, nos EUA, e Quebec, no Canadá. Em suma, quase duzentas mortes já foram causadas pelo tornado e estima-se que esse número pode aumentar – já que os ventos continuam ferozes e percorrendo o solo canadense – portanto, qualquer reviravolta atmosférica pode mudar o caminho do furacão e novas localidades podem entrar em risco.

Por fim, para as vítimas desabrigadas e familiares dos mortos, meus sinceros pesares e condolências e, sobre a tempestade, bem, vamos torcer para que em breve ela se dissipe e permita que tudo possa voltar ao normal.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Dicas para sobreviver nesse calor fdp

Tema: livre
Por: Rosana Tibúrcio


Na falta do que postar, porque olha... não sou gente nesse calor, consegui pensar em cinco sugestões para você sobreviver, meu caro amigo, nesse calor filho da mãe.

1. Escolha, para morar uma casa onde bata sol de MANHÃ. Ouviu bem? De manhã.
2. Tenha o corpo com tudo, mas TUDO no lugar para que você possa andar sem sutiã, de blusinha sem maga, sortinho curto, sem que ninguém te ache piriguete ou coisa do gênero.
3. Seja rico e tenha em sua casa ou trabalho uma piscina de água fria, eu disse FRIA e mergulhe nela todas as vezes que você pensar: nossa neguinha tá ralando nesse calor, eu não, eu sou lyynda e ryyyca.
4. Tenha vários aparelhos de ar condicionado SILENCIOSOS; despreze ventiladores barulhentos e mande a pessoa que te oferecer um leque para abanar enfiar esse leque bem no meio do cu da gaveta do criado-mudo.
5. Dê porrada em todos que te disserem: AMO CALOR. Bata, espanque. Seja campeão do UFC mundial.

Uma porra linda de uma quinta-feira dos infernos para vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há um revolta quente nimim.