terça-feira, 30 de novembro de 2010

...E um Guaraná pra me animar!

Tema: impressões sobre o dia da semana em que posta
Por Rafael Freitas


Já é terça-feira. Acabei de tomar um banho, li alguns emails e comi um pedaço de pudim. Ainda estou com fome.

Abro um documento no Word. O documento é novo, mas chega com um costume velho: rindo da minha cara. Toda semana quando a segunda-feira acaba e abro o Word nos primeiros minutos da terça, ele ri da minha cara. Como se não bastasse sua gargalhada inconveniente, as palavras vão se formando sozinhas: Crise de Criatividade, num efeito WordArt ridículo e amador. Eu não mereço.

O sono chega pra ajudar. É um complô, já saquei. Eu poderia deixar pra postar amanhã [que é hoje], mas nunca dá certo. Terça-feira é sinônimo de correria. É o pior dia da semana naquele escritório; o maior volume de pedidos, de relatórios para conferir, de notas fiscais. Ou seja, o maior volume de coisas chatas.

Ah, se não fosse o Guaraná com Canudinho!

Tudo bem, tudo bem. Eu concordo. Não tenho os textos mais criativos e os contos mais surpreendentes do mundo, embora quisesse. Nem sempre a imagem é bonita. Só penso no título no dia seguinte e devo ir dormir sem escolher a trilha sonora. O resultado pode ser emocionante, porém clichê: mais minha cara, impossível.

O que tenho é um copo, um canudinho, a vaca e o gafanhoto de gravata borboleta. E mais uns amigos rindo numa mesa que tem uma cadeira reservada pra mim. É tão refrescante que dá pra esquecer de notas fiscais, boletos e contas e toda a correria. E isso não é privilégio só das terças!

O sono vai aumentando. A sensação de que meu texto deveria ser melhor também. O computador resolve parar tudo para descansar. Espero. Vou dormir tarde e acordar muito cedo. As terças-feiras são sempre muito corridas, já disse. Mas tenho que ficar de olho nos comentários dos amigos ali daquela mesa. Que podem beber à vontade. Hoje sou eu quem paga a conta!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Carta pra segunda

Tema: impressões sobre o dia da semana em que posta
Por Laura Reis


Querida segunda-feira,
Esperei você chegar para lhe dizer o que penso a seu respeito. Porque né? Falar pelas costas não é val. E olha.. honestamente, você não faz tanta diferença pra mim e na minha vida quanto percebo que faz nas vidas de outras pessoas.  
Volta e meia alguém diz que você é a não querida da semana e, digo com sinceridade: estou aqui pra te dizer que nem tudo são cinzas.
Não que eu ame quando você chega. Não amo mesmo. Principalmente quando estou exausta na sexta-feira e o combo fim de semana (sábado + domingo) não resolve meu problema, aí é fatal: queria que você não chegasse.
Mas bem.. exceto por isso e por que, desde que me entendo por gente, é inerente o não gostar tanto assim de você, normalmente as terças e quartas-feiras, que vem logo em seguida é que são o meu maior desespero. Já notei que é nesses dias que minha criatividade, meu pique, minha dedicação estão na lama e tudo não passa de um grande empurrar com a barriga, sabe como? Pois bem.
Com você é um pouco diferente, apesar daquelas vezes que citei ali em cima, penso que a segunda-feira é para a semana, assim como janeiro é para o ano. Quer dizer, você e janeiro representam certo incentivo e pensamentos positivos de que dali em diante as coisas podem melhorar.
Assim como falei pra sexta-feira uma vez, não me lembro muito bem de como percebia você há alguns anos e, considerando que passado não serve pra muita coisa além de atormentar nossa linda mente, o que importa é o aqui e agora.
Falando nisso, talvez hoje eu não esteja muito feliz com você não, talvez eu esteja louca pra reencontrar a sexta-feira e ver você e seus amigos do meio da semana longe de mim. Mas não é uma questão pessoal, ok? Não é você, sou eu e todas as outras coisas envolvidas. Juro. 

Com (um pouco de) carinho,

Laura Reis.

sábado, 27 de novembro de 2010

Noutro ângulo

Tema proposto: Acasos e coincidências
Por 
Taffa

Visivelmente, o tema da semana trouxe opiniões divergentes. Destaco os de quarta e quinta-feira – posts de Nina e Rosana, respectivamente – e declaro que possuo um ponto de vista que concorda em partes com tudo o que já foi dito.

É claro que há pessoas que acreditam em coincidências – eu sou uma delas, aliás –, mas defendo a existência de momentos em que o acaso realmente acontece e outros onde nossas próprias ações levam até determinado desfecho.

Situações onde conhecemos alguém, nos tornamos amigos e depois acabamos descobrindo que essa pessoa já possui um vínculo conosco através de outros não podem ser ignoradas, pois, de fato, ilustram uma grande coincidência.

Porém, quando nos deparamos com um desafeto na rua e fingimos não o ver, tomando uma decisão ágil e entrando numa loja qualquer, acabamos não percebendo que do lado de lá essa mesma atitude pode ter passado pela cabeça do sujeito. Daí fica por conta dele decidir se quer realmente nos evitar, passando rapidamente sem esbarrar, ou se deseja alfinetar, topando (por acaso) conosco e soltando um peçonhento: Olá, quanto tempo, hein!? Tá sumido, vê se aparece mais...

Ou seja, coincidências são situações em que não temos controle e vivenciamos de uma forma inesperada. As demais ocasiões, por mais estranhas que sejam, não passam de resultados para as atitudes (irracionais?) que nós mesmos tivemos e não somos capazes de perceber que tivemos um dedo de culpa ali.

Capisce?

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Nem uma coisa nem outra, tolinhos...

Tema proposto: acaso ou coincidência?
Por: Rosana Tibúrcio

1. Você vai ao cinema com seu namorado, nenhum dos dois tem dinheiro para tal, mas cada um acredita que o outro tem, que é brincadeirinha o dizer que não. Seguem em frente. No meio do caminho, acham o valor, exato, dos dois ingressos. Acaso ou coincidência? Nem uma coisa nem outra, minhas gentes, pura sorte.

2. Você vê quem detesta ali na sua frente, disfarça e entra numa loja, demora o tempo suficiente pra que o sujeito passe por aquela porta e siga em frente. Você sai da loja e tromba em alguém, adivinhem em quem? Acaso ou coincidência? Azar, mentes inquietas, puro azar.

3. Você pensa em alguém especial, pensa muito, mas muito mesmo, tá com saudade e tal. Nem bem acaba de pensar e a pessoa aparece ou te telefona. Acaso ou coincidência? Nem uma coisa nem outra, tolinhos, isso é força de pensamento, sintonia, o maior dos amores.
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Uma linda quinta-feira pra vocês meus amores, pois nas quintas, coincidentemente, há sempre algo diferente no ar e hoje há um textinho que dispensa maiores explicações. Um dia isso tinha que acontecer. Nada é por acaso!!! (urrghhh).
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Pra recordar

Tema proposto: Acasos e coincidências
Por Nina Reis


Como disse no comentário que fiz no post da Laura, eu sempre tive vontade de publicar as coincidências da minha vida.

De verdade verdadeira? É coisa de louco, tem muita história emocionante e inacreditável.

A maioria delas aconteceu nos ônibus da empresa Gontijo, especificamente quando fazia minhas viagens para o sul de Minas (tanto ida quanto volta rsrs)

Citarei uma delas e espero não ser cansativa.

2002 – Voltando para Patos, o ônibus fez parada em Lavras e entra uma passageira chamada Rosana. Ela sentou bem afastada de mim. Mas devido ao choro de uma criança que queria ficar entre a avó (que estava do meu lado) e o pai (que estava ao lado de Rosana), acabei cedendo meu lugar para o pai da criança e fui sentar com ela.

Rosana e eu começamos a conversar por volta das 19h30min e só terminamos nossa “pequena” conversa às 2h da manhã quando desci em Patos. Rosana estava indo para Brasília (morava com o namorado e o primo – personagem que ficará importante na história) rsrs.
Rosana e eu mantivemos contato por cartas, durante mais de dois anos.

2004 – Estive em Brasília para escrever os convites de casamento da minha prima. Aproveitei o momento para ligar pra Ro e visitá-la e preparar um almoço pra eles (ela, namorado e primo)

Mas vamos antes voltar para 2003, quando estava fazendo uma viagem indo para o sul de Minas. No ônibus entram dois rapazes conversando e eu, pra jogar charme rsrs, que nada, por simpatia mesmo, resolvo cumprimentá-los. Um deles me chamou atenção por parecer com um amigo de infância.
Bom, quando voltei para Patos, “coincidentemente” ou não (pra quem não acredita) esse rapaz que lembra meu amigo estava no ônibus. Nos cumprimentamos, deixando claro que lembrávamos um do outro. Apenas isso. Perai, eu havia perguntado cadê o outro rapaz e ele disse que só voltaria na outra semana. Pronto. Não tivemos nenhum diálogo daqueles de 2002 que houve entre mim e Rosana rsrsr.

Voltando para 2004.
Cheguei ao apartamento da Ro e papo vai papo vem, ela me mostra o mural de fotos, dizendo: esse é meu namorado e esse, bom, esse é o meu primo. Quando ela olha pra mim, se assusta com o meu olho arregalado. Na mesma hora eu disse que tinha certeza que conhecia o primo dela. Campainha toca, abro a porta e dou de cara com quem? Com quem? Com o primo dela que é a cara do meu amigo de infância, amigo que parece com o mocinho do ônibus que encontrei em 2003 e num é que era ele mesmo. Ficamos estáticos e depois fomos relembrar de quando nos conhecemos no ônibus. Ahhh e depois disso eles saborearam meu delicioso estrogonofe.

É ou não é incrível, se quiserem e estiverem dispostos a ouvir mais algumas outras histórias, me liguem ou espere o próximo encontro que conto pessoalmente. Garanto que valerá a pena.

Beijocas pra todos.

Obs.: Rosana é dona da frase “bem vinda ao mundo dos sem tempo”, frase essa dita assim que mudei para Brasília. Estão perguntando o porquê disso?

Bom, é que faz quatro anos e meio que estou morando aqui e só encontrei a Ro apenas 2 vezes. Mas estou ligando pra ela agora para marcarmos um encontro. (fora do ônibus é claro)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A cor do acaso

Tema proposto: Acasos e coincidências
Por Rafael Freitas






Passou a vida inteira acreditando que nada é por acaso. As coisas acontecem na hora certa, do jeito que têm que acontecer. Assumiu a postura de joguete do destino, imaginando quem jogava os dados e onde seria o fim desse tabuleiro. Estranho viver assim, agindo como se suas escolhas, na verdade, já tivessem sido escolhidas por outra pessoa que nem sabia quem.

Até o dia em que resolveu entrar naquele bar da esquina onde nunca entrava e pediu uma bebida. A mesma que aquele belíssimo par de olhos azuis da mesa ao lado. Azuis da cor da sua blusa.

No primeiro gole, teve certeza de que nada na vida é por acaso. Só as coincidências.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Mas hein..

Tema: acasos e coincidências
Por Laura Reis





Honestamente? Pra mim não há diferença entre acasos e coincidências. Na verdade eu não sei a diferença entre acaso e coincidência e não vou abrir o dicionário pra procurar significados agora.

Essa opinião da segunda frase do primeiro parágrafo foi formada assim que li o tema dessa semana. Mas não vou deixar as coisas tão embaçadas assim... Prometo construir todo um raciocínio ao longo deste post. Não garanto coerência e coesão (que, pra mim, também é tudo mesma coisa), mas né...

Pois bem, acaso poderia ser melhor nomeado como sem querer e coincidência como maktub (estava escrito, por Paulo coelho, nosso guru), é isso?

(claro que, nesse momento, abro o dicionário disfarçadamente pra ver se tô de boa ou viajando demais)

Enfim, segundo o Houaiss estou pseudo enganada.
Infelizmente olhar no dicionário nem sempre me esclarece alguma coisa tipo como foi agora. Tenho labirintite textual e raiva de quem inventou esse tema. Juro.

Mas, como sou legal e muito musical vou disponibilizar umas canções que tratam dos assuntos e citar seus respectivos trechos.
Confiram abaixo:

(depois de menos de dois minutos procurando)

Não gente... muito complicado achar musica boa com acaso digitando no Google, sem ser Epitáfio do Titãs, então fiquem aí lindos tenham uma boa semana com acasos e coincidências legais.
Bgs.


;)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Microclimas noturnos urbanos

Tema Livre
Por: 
Taffa
Sábado à noite tem balada: música eletrônica até o dia amanhecer. No domingo, algo mais light. Talvez MPB ou jazz.

Próximo de casa há uma grande boate e lá o tempo esquenta. Centenas de pessoas confinam-se num espaço e dançam freneticamente, enquanto o calor eleva-se em picos e causa uma enchente de sudorese humana.

Ali perto, num bar alternativo, roqueiros se encontram para escutar sucessos antigos de bandas que já acabaram há tempos. Vestimentas escuras, posturas rudes, mas sorrisos acolhedores. A queda estranha da temperatura deu-se graças a uma frente fria que veio sei lá de onde, porém não conseguiu chegar ali, pois os amigos se ajuntaram e aqueceram-se com calor humano.

Num bairro distante, o ar está quente também. Os vidros embaçam enquanto os amantes ofegam no banco de trás do carro estacionado numa rua qualquer. A poucos metros dali e oculto por paredes, um casal dança Bésame Mucho e a garrafa de vinho já está pela metade no balde de gelo.

Noutra casa, um solitário passa frio por prazer, enrolado num edredom e assistindo a última temporada de sua série favorita. Abstêmio, toma uma caneca generosa de café enquanto o ar condicionado funciona no máximo.

Lá fora, cães. De diversos tamanhos, mas de mesma denominação: vira-latas. Latem, brincam e correm na noite fria que, para eles, deve estar quente também. Principalmente para um, peludo e desgrenhado, que uiva enquanto admira a lua branca cravada lá em cima no céu.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Pra não matar eu jogo...

Tema: livre
Por: Rosana Tibúrcio

- Alô, Rosana, tudo bem? Aqui é fulano de tal, lembra? Você formatou um projeto pra mim.
- Sim, como vai?
- Voz estranha, tava dormindo, numa hora dessas? Curtindo uma sesta, né?
- É, vez em quando eu tiro um chochilo depois do almoço.
- Nosssa, preocupei agora, todo dia que ligo aí você tá deitada...
- Jura? Mas qual foi a última vez que você me ligou? E quantas vezes fez isso? Por que né... se o índice for tão elevado assim, vou buscar um tratamento, vai que tô doente.

Silêncio do outro lado.
A pessoa só me ligou uma única vez na vida e em abril. Depois mato um sujeito desses e vão dizer que sou má, louca... e tal...
Respiro fundo, me faço de poste e retomo o diálogo.

- Mas me diga, quê cê tá mandando????
- eu queria...

Sinceramente? Viver não é fácil não, vou me acabar no jogo que é pra me distrair.
Na falta de um plástico bolha, chocolate, sexo ou sorvete e não podendo  acabar com um sujeito desses, vale estourar bolinhas. Vamos?


Uma linda quinta-feira pra todos vocês, meus amores, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje há catarse, catarse catarse...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Resumo da ópera


Tema Livre
Por Nina Reis








Passeio na casa do papai - brincadeiras - omelete - um cochilinho básico e muita bagunça


Obs.: uma tamanha labirintite textual



Aniversário da mamãe - festa surpresa - bolo da Ana Amélia - falta de copos - diversão - brigadeiro e outras coisinhas mais.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Brindemos!

Tema Livre
Por Rafael Freitas

Meu desejo mais sincero: muito guaraná na vida de todo mundo!

Nem Coca-cola. Nem soda limonada. Nem Fanta. Nem sucos naturais.
Guaraná!

Não se importe se disserem que refrigerante engorda. Se for verdade, do guaraná que desejo eu viraria um barrilzinho [estou em processo] numa boa!

Guaraná tem gosto de festa de aniversário, de coisa gostosa.

Bolo e guaraná, muito doce pra você!

Quero ver pipoca pular, soy loco por pipoca e guaraná!

Como é bom te ver, você chegou na hora H! Adoro Pizza com guaraná!

Guaraná é estimulante, diminui a fadiga, clareia o pensamento.

Guaraná é brasileiro!

Eu ainda tenho mais: o Guaraná com Canudinho, um blog de gente bacana, divertida, pronta para celebrar a amizade e a vida com seus altos e baixos, sua simplicidade e sua beleza.

Resumindo: festa; prazer; brigadeiro, pipoca e pizza; xô_cansaço; amizade; diversão; risadas; coisas simples da vida.

Por isso meu desejo é de GUARANÁ. Num copo bem gelado.
E se beber com canudinho fica ainda mais gostoso!





PS. Para Rosana Tibúrcio, especial que só. E sábia, nas palavras daquele seu primeiro post deste blog: Que nossa união tenha a gostosura do que é raro e capaz de matar, verdadeiramente, a nossa sede: a do bem-querer. Acho que estamos no caminho. BRINDEMOS!




segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Aproveite enquanto o sonho é grátis!


Tema livre 
Por Laura Reis




Aqui, nas segundas-feiras, não é preciso ir à escola, porque todo mundo já tem todo o conhecimento necessário no cérebro. Aliás, não só nas segundas feiras né? A única escola que se tem aqui é a Hobbies, onde pessoas que tem os mesmos interesses por passatempos semelhantes (leitura, jogos, conversas, filmes etc) se encontram num local e ficam por quanto tempo quiserem.
Quando existe alguma dúvida ou não se sabe alguma coisa, basta pegar o Controle faz tudo que fica na cabeceira de todas as camas, apertar o play e fazer a pergunta. Depois, basta esperar dois segundos e meio que a resposta chega como um jatinho até nossa cabeça.
No café da manhã tem um pote de Nutella pra cada um que está à mesa e o forro é lotado de bichinhos engraçados que fazem a gente sorrir quando estamos um pouco pra baixo.
Além do pote de Nutella, é claro que tem bolos, pães quentinhos, leite com achocolatado, essas coisas todas. É praticamente uma padaria cheia de guloseimas em todas as casas do mundo.
Ninguém aqui é rico ou pobre, somos todos iguais. O aquecimento global é apenas a nomenclatura que se dá ao dia, ou melhor, noite, em que todos ficam em volta de uma fogueira pensando no mundo inteiro e em todas as coisas boas que queremos que continue acontecendo.
Nossos amigos moram perto da gente e quem mora longe tem o teletransporte pra usar pelo menos uma vez por dia.
Os namorados nunca brigam e casamentos são disfeitos apenas se não existe sofrimento pra ninguém, nem mesmo para os filhos.
Todo mundo por aqui vê os filmes que gosta de ver, ouve as músicas que adora ouvir e lê só o que ama muito ler. Não existem preconceitos e todos se dão super bem.
A única obrigação de todo mundo é ter e proporcionar momentos felizes. E isso dá um baita trabalhão!




sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Tudo junto: que gostoso, que delícia

Tema proposto: Pera, uva, maçã, salada mista.
Por 
Taffa


Há certas brincadeiras que possuem mensagens sacanas subliminares e isso é um perigo para a inocência das crianças. Felizmente, somos adultos e podemos usufruir de tais passatempos sem correr o risco de perder nossa ingenuidade e candura.

Pois bem, vamos lá.
As peras são saborosas e possuem a Niacina, uma vitamina que desempenha um papel importante no metabolismo energético celular. Ou seja, contribuem para que fiquemos fortes para praticar as mais diversas atividades. Então, comam muitas peras e fiquem cheios de disposição, galera.

As uvas, roxas ou verdes, são ricas em água e sais minerais. Por isso, ativam os rins e estimulam as funções cardíacas. Ou seja, contribuem para que fiquemos dispostos para praticar as mais diversas atividades também. Então, comam muitas uvas e fiquem repletos de vigor, galera.

As maçãs, embora pseudofrutos, são excelentes para manter a taxa de colesterol em níveis aceitáveis. Auxiliam no processo de emagrecimento e possuem a Pectina, um polissacarídeo que dificulta a absorção das gorduras, eliminando o colesterol. Mas, para serem realmente funcionais, necessitam que façamos exercícios físicos, pois só assim produzirão o resultado esperado. Então, comam muitas maçãs e pratiquem muitas atividades por aí, galera.

Agora, a salada. Hm... Eu diria que ela é a atividade em si. Um misto de tudo que é mais gostoso em cada fruta, unificado num resultado espetacular. A salada possui o aroma, a consistência e o sabor de “quero mais”. Então, por que ficar só na vontade? É preciso experimentar e sentir o paladar de cada mastigada: degustar cada centímetro da banana, tocar toda a superfície dos melões e melancias e desbravar toda a vastidão da horta que está ali, intocada, completamente ao seu dispor.

Servidos?

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Doce ou azedinha, só não pode ser molinha

Tema proposto: Pêra, uva, maçã, salada mista
Por: Rosana Tibúrcio

Fruta boa é fruta, consistente, nova, rígida, firme: DURA*.
Nada pior que uma banana molinha que a gente não sabe bem o que tá abocanhando. Aliás, eu adoro bananas, mas sinto vômito quando ela tá meio manchada e molinha. 
Mas eu não gosto de comer banana, assim, na lata, sozinha. Só a banana, por exemplo. Eu preciso, pra ficar bem satisfeita, de outros acompanhamentos, que varia de acordo com meu humor ou minhas possibilidades. Pode ser outras frutas, uma comida bem temperada ou com algo doce, como sorvete.
Uva, eu adoro também, mas com ela eu também tenho aquele mesmo gosto pela característica principal da banana, quem que estar firme.  É preciso um certo trabalho com os dentes ou os dedos para descascá-la.
É, eu não gosto de fruta com nenhum tipo de capa,  camisin... oppsss, casca. Sei que há aqueles que comem com casca e tudo, mas gosto não. Aprecio nada que modifique o gosto original da essência de uma fruta.
Adoro abacaxi, muito também. Acho complicado descascar, literalmente e também, metaforicamente falando. Abacaxi eu não me importo de comer sem acompanhamento, e adoro o caldo que ele tem. O melhor de todos os caldos de frutas.
Mamão eu gosto, mas também não aprecio quando ele tá molinho. Numa salada de frutas cai bem, assim como a laranja.
Morango eu viveria sem conhecer, pra mim não faz nenhuma falta. É como aquele moço bonito que não dá no couro, sacam? Uma aparência dos deuses, mas... nada tão promissor.
Enfim, sou bem variada no meu gosto em relação às frutas, mas que elas tenham uma boa consistência, porque tanto a fruta como qualquer espécie de carinho, se for molinho, molinho, dá prazer algum.
E eu falo a sério. Quer pior que um aperto de mão frouxo? Um abraço sem calor? Um beijo frio? Ou um sexo automático? Então... fruta é igual carinho, sozinha ou misturada tem que ser firme, vigorosa, dura.*
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Uma linda quinta-feira pra todos vocês minhas gentes, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje há uma sacanagenzinha direcionada especialmente à Laura, a menina mais séria do Guaraná... 

* são várias as acepções da palavra dura, segundo Houaiss, sendo que a mais interessante pra esse post é a seguinte: que resiste ao desgaste, à penetração ou à compressão.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

De língua é melhor

Tema proposto: Pêra, uva, maçã, salada mista
Por Nina Reis




Palmas pra quem deu a ideia desse tema. Agora estou aqui com a minha labirintite textual mais que atacada.

Nunca gostei de salada mista.
Completamente parecida com minha irmã, prefiro elas, as frutas, separadamente.

Da pêra nunca fui fã. Na verdade nem me lembro de ter comido.
Uva é uma das frutas que mais gosto. (Chupa chupa chupa que é de uva .. aff)
Maça, essa apesar de não ser a top top, nunca falta em minha geladeira.

E da salada mista, fico com o beijinho na boca, na boca?
Sim, se for de língua, hummm .... melhor ainda.

Bem que eu poderia ter feito rima .. mas num tô de graça hoje não.

Beijo pra todos.

Pode ser beijinho salada mista.

obs.: também merecia um título legal.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Faço com mel; engulo tudinho.

Tema proposto: Pêra, uva, maçã, salada mista
Por Rafael Freitas


Pêra, uva, maçã ou salada mista?

Depende. Tudo na vida é assim: depende. E na brincadeira das frutas, depende de quem entra na roda.

Fácil fácil distribuo por aí pêras, uvas e maçãs. Adoro abraços e tenho fama de ter uma vinha de primeira! E para beijos no rosto, gosto das maçãs dos meus amigos.

Mas uma salada de frutas boa de verdade tem que ter ingredientes especiais. Para começar: alguém para dividir os morangos.

Uma salada de frutas boa de verdade tem que ter delicadeza como uma cereja. Um pouco do azedinho do maracujá, mas que não traga calma nenhuma. Tem que ter fetiche como o figo. Tem que ter o prazer das mordidas na carne macia de uma manga. E de tocar a pele macia do pêssego. Mamão. Kiwi. E nada de carambolas, que lembram caraminholas. Nem abacaxis. Numa salada de frutas boa de verdade não cabem frutas complicadas.

E se ainda faltar um gostinho especial... é aí que entra a banana!

Para se servir à vontade. E repetir.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Sobre preferências. As minhas, é claro.

Tema: pêra, uva, maçã, salada mista! Diga o que e de quem quer
[por acaso fui eu quem inventou essa porcaria? PQP!]
Por LauraReis
imagem daqui explicações abaixo


Nunca gostei de salada de frutas, literalmente falando.
Metaforicamente (vide explicação abaixo, pros leigos) gosto sim. Mas sou do tipo que, por vezes, vê mais graça em cada fruta isoladamente.
Exemplo: Você ficar se amassando com alguém, ou fazendo as naturezas (como diz a Concessa) costuma ser muito bom. Principalmente se, antes de chegar nesse ponto, você vive isso na sua cabeça ou só chega perto.
Pois bem, o que realmente eu prefiro é esse querer, sabe? Tipo, pêra, uva, maça e outras frutas mais.
É isso.
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Pêra = dar as mãos
Uva = abraço
Maçã = beijo no rosto
[inclua aqui uma fruta = inclua aqui um carinho]
Salada mista = selinho
Salada de frutas (sejamos específicos) = tudo junto e misturado, ou seja, os finalmente.
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Ps.: nunca brinquei disso. [depois digo que era feia e que nunca tive amigos e ninguém acredita]
Pps.: não uso palavras como sexo, transa, preliminares, tesão e outras mais porque a) não sou a @laura_muller b) sou filha de pudica c) este é um blog família d) sou tímida

Sobre o título: pra que minha mãe fique mais chocada com outra coisa que não o post.
Sobre a imagem: as vezes você faz uma coisa querendo outra.


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Obsceno?

Tema proposto: Palavrões
Por Taffa

Gosto quando você me provoca.
É tentador; excitante.
Adoro quando – ao pé do ouvido – você me arrepia ao dizer suas meras, porém sacanas, bobagens.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O palavrão em três* atos

Tema proposto: palavrões
Por: Rosana Tibúrcio

Não gosto muito de palavrões assim pra o dia-a-dia, porque sou uma pessoa bem-criada e preciso dar exemplo às minhas filhas, aos meus orientandos, a vocês, meus pobres discípulos (hôhôhô).
A título de curiosidade contar procês que o meu primeiro filho da puta foi dito quando eu fazia faculdade, aos 21 anos, já maior de idade (de maior pros porras dos ignorantes... hauhaus).
Além de uns: bosta, merda, saco, porra, assim, ditos esporadicamente eu uso palavrão pra algumas situações similares às representadas nos três atos a seguir.
Assistam!

1º ato: irritação absurda
E a moça do telemarketing insiste em querer falar com a sra. Laura Silva Reis. Eu digo que sou mãe dela e que pode falar comigo, pois a Sra. Laura está no trabalho. A mulher insiste que não, que é só com ela. Eu pergunto de onde é e ela diz: é do Banco Itaú. E eu respondo: pode riscar o nome dela daí que ela não quer nada com Banco Itaú. Porra, vai ser chata assim na puta que pariu!!!!

2º ato: ímpio total
A cliente chata, chorona e burra ao telefone tem a petulância de dizer que eu não tenho palavra. Por mais que eu argumente que ela está enganada, ela teima em dizer que não, e sem nenhuma razão pra isso. Quando ela desliga o telefone e eu bato o meu aqui com toda a minha força, digo bem alto e quase infartando: vai tomar no cu – e juro, com muita vontade que esse cu tivesse acento. Parece que, com acento, meu ímpio seria melhor representado, né não?

3º ato: a dor e a catarse
Ando normalmente pela casa e, assim, do nada meu pé vai de encontro à mesa, armário ou qualquer merda de móvel que não deveria estar no lugar em que meu pé queria passar. É o trem doer e eu, de imeditado, cuspir um famoso: fedaputabucetacapeta, assim, tudo junto sem nenhuma pausa, alto ou baixo, não importa, o que vale é o desabafo.
FIM!! clap clap clap...

Uma linda quinta-feira pra todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há cheiro de merda... merdinha vai...

*O ideal seria eu escrever cinco atos por conta do meu toc de múltiplos de cinco e tal... mas cadê a porra do tempo pra eu elaborar isso? Foda-se!!!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Revoltada eu?

Tema proposto: Palavrão
Por Nina Reis


Sempre fui considerada muito bobagenta. E daí? Vai à puta que pariu com sua opinião, ela agora não me interessa. (é pra dar clima no texto rsrsr)

Concordam comigo?
Um palavrão é sempre muito bem vindo. Se não concorda, vai à merda. Se concorda, bom, pode ir também, num estou nem um pouco preocupada.

Não me venham com aquela historinha de pedir a Ele para abençoar “aquele SEU momento” de dor, alegria, derrota não importa, seja o que for, não me venha com esse papo. Por que posso até pedir benção depois, mas na hora ahhhhhh na hora o gostoso mesmo é soltar o vocabulário de baixo calão.

E euzinha aqui sou adepta de qualquer xingamento. Gosto mesmo. Limpa a alma e suja a boca, que fique claro, suja a minha e você não tem nada a ver com isso, ok?

Que fique claro.


terça-feira, 2 de novembro de 2010

[Provisório]

Tema proposto: Palavrão
Por Rafael Freitas






(Caralho! Eu sabia que tinha que ter postado ontem. Fiquei na gandaia, fui dormir de madrugada e agora não dá tempo porque tem ensaio. Droga! Puta que pariu, Rafael! Vê se aprende, porra!)







segunda-feira, 1 de novembro de 2010

P****, Ricardo!

Tema: palavrão

Por LauraReis



Isa não conviveu muito bem com Ricardo, durante 5 anos.

A sua visão, Ricardo sempre fora agressivo, estúpido e grosseiro Principalmente com aqueles que chamava de amigos. Utilizava de palavrões para conversar mesmo quando em papos descontraídos e, aparentemente, comuns. E usar palavrões pra ela, assim a torto e a direito, era um absurdo.

Aliás, em qualquer situação, na verdade. Nem mesmo em depilações, batidas de dedinho do pé em quinas ou tropeções ela ousava pensar em palavrão.

Isa se irritava e sempre tinha certa mágoa no peito, pois aquelas palavras realmente a agrediam. Sentia vontade de conversar com Ricardo sobre isso. Tentara varias vezes, inclusive, mas antes mesmo de começar a terceira frase era interrompida

Apesar disso, sentia-se bem ao lado dele e dos amigos e não queria perder a companhia deles. Inclusive tentou falar sobre isso com cada um, mas ninguém lhe deu ouvidos de verdade.

Um dia, irritada com os tais palavrões, no meio de um bate-papo intenso, gritou PORRA RICARDO, CONVERSA DIREITO!

Todos se calaram, assustados, entreolharam-se e não falaram mais nenhum palavrão.... durante quinze minutos, é claro.

O fato é que, naquele momento, ela aprendeu essa nova categoria e entrou pra turma de uma vez.


Essa é história da minha vid.. mentira. Mas tem partes.